História do Abasip Basquete

       No início de 1991, atletas do juvenil masculino de basquete do Colégio Sete de Setembro de Caruaru, concluíram idade escolar para competições, porém o desejo de continuar jogando basquete impulsionou-os a criar alternativas e então surgiu o sonho de participar de campeonatos regionais, estaduais e interestaduais.


        Após sucessivas reuniões para determinar elenco, torneios, uniformes nome da equipe dentre outros fatores, nasceu o “CORINTO BASQUETE CLUBE”. A equipe teve alguns técnicos de basquete a frente, contudo, o ex-atleta e na época acadêmico do curso de Licenciatura Plena em Educação Física, Professor Roberto Ângelo Coelho o “Betinho”, foi convidado para assumir a equipe e fazer parte do Projeto. Com treinos de 3 a 5 vezes por semana das 22h às 00h, já que não havia horário disponível para treinamento que não fosse a partir das 22h no Sete de Setembro, a equipe participou de quadrangulares e competições na cidade de Campina Grande e obteve excelentes resultados como conquistas e vice-campeonatos.
         Com os resultados, agora a vitrine era o Pernambucano por ser o Estado com melhores equipes e resultados no Nordeste. Contudo, era necessário preencher alguns requisitos exigidos pela Federação Pernambucana de Basquete, como ginásio para receber os jogos de volta, já que a quadra de treinamento era recinto aberto, sem arquibancadas e piso de cimento, o que inviabilizava equipes como Unicap, Sport, Náutico e Clube Português se deslocarem para jogar com o Corinto. Buscou-se então, o apoio da AABB Caruaru, que prontamente abraçou o projeto cedendo o espaço físico (ginásio poliesportivo) bem como o nome para a equipe que a partir daí, passou a se chamar CORINTO AABB CARUARU.
        As equipes da capital foram se surpreendendo com o nível dos atletas e a garra que apresentavam nos jogos. Isso motivava cada vez mais o grupo de amigos a seguir em frente. Atletas de outras cidades do interior foram se juntando e fortalecendo ainda mais o grupo, que conquistou ao longo dos anos 90 títulos em torneios como Taça AABB de Basquetebol Adulto Masculino, Olimpíada Rainha da Borborema e Olimpíada do Exército, essas duas últimas em Campina Grande. A equipe também conquistou terceiro lugar e vice-campeonatos  no Pernambucano.
          Mas, todos os anos foram de auto-investimento, os gastos com deslocamentos intermunicipais, mensalidades a Federação Pernambucana e uniformes foram sempre bancados pelos próprio atletas levando o sonho a ser bruscamente interrompido. Os encontros com os treinamentos deram lugar a “rachões”, “peladas” sem compromisso de jogos, amistosos ou torneios, afinal o grupo tinha algo em comum, o amor pelo Basquetebol.
          Após um período de rachões, dentro de alguns dos personagens principais, como Douglas Roberto (principal idealizador do Projeto), Luciano Silva, Eduardo Vieira, os Irmão Márcio e Marcos Souza, Cleber Roberto e Roberto Coelho, o espírito competitivo e Profissional falava mais alto; então, o retorno da equipe ao cenário Estadual aconteceu em 2003, por convite do Presidente da Federação Pernambucana, o Senhor Roberto Dornellas, que prometeu melhores condições financeiras de participação para a equipe que, além do adulto, levou ao Pernambucano categorias de base.
         A equipe agora era a APCEF/ Caruaru, que mais uma vez fez bonito nas categorias Mirim, infantil e Adulto masculino e feminino. As boas apresentações renderam ao técnico Roberto Coelho, o convite para assumir o Selecionado Pernambucano Juvenil Feminino, o qual se sagrou Campeão Brasileiro de Basquete Juvenil Feminino da 1ª Divisão em 2004.

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